Mudanças na rotina dos brasileiros, durante e após a pandemia de coronavírus, traz alterações para o mercado imobiliário
É fato que a pandemia de coronavírus alterou o nosso dia a dia. A convivência familiar, o trabalho e os estudos, por exemplo, já não são os mesmo e, segundo especialistas, a tendência é que essa realidade perdure um pouco mais. O já batizado “novo normal” prenuncia que o mundo pós-pandemia não será o mesmo, e as mudanças já são percebidas pelo setor imobiliário.
Com alguns membros da família trabalhando em home office, crianças e adolescentes tendo aulas on-line e todos impossibilitados de fazer atividades de lazer fora de casa, o lar de muitos se tornou menor. A saída, segundo dados de busca dos portais ZAP e Imovelweb, tem sido procurar por espaços maiores.
O mercado imobiliário paulista, e também de outras regiões do país, tem percebido maior procura por casas nas últimas semanas. Os imóveis térreos têm atraído moradores que buscam unir a necessidade por maior espaço à segurança. Em prédios, é comum o compartilhamento de espaços, como elevadores, por exemplo, gerando encontros que, atualmente, não são desejados devido às medidas de isolamento social.
Segundo levantamento feito pela FVG, o número de empresas a adotar o home office, após a pandemia, deve crescer 30%. Além disso, a tendência de ensino a distância (EAD) deve permanecer, tanto para adultos que buscam se atualizar, quanto para crianças e adolescentes com cursos extracurriculares.
Dessa forma, a preferência por imóveis maiores, como casas, deve seguir aumentando como uma forma de suprir as novas necessidades das famílias, além de propiciar mais espaço e conforto para a convivência familiar.
Diante das medidas de isolamento, o mercado tem se adaptado para atender à nova demanda. Visitas on-line, fotografias 360º, atendimento via telefone, e-mail e whatsapp são algumas das medidas adotas para oferecer às famílias um lar novo lar.
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