Pandemia mudou as prioridades, trouxe novas demandas e renovou os espaços internos nas residências brasileiras.
A pandemia de coronavírus trouxe várias mudanças para o nosso dia a dia, dentre elas, a maneira de nos relacionarmos com nossas residências e as prioridades para o nosso lar foram modificadas. Espaços antes em desuso foram renovados, alguns cômodos precisaram ser adaptados para desempenhar novas funções e a convivência familiar dentro de casa aumentou.
Tais mudanças não serão passageiras, os meses passados dentro de casa mudaram o olhar dos brasileiros sobre seus lares e, agora, arquitetos e profissionais do setor imobiliário já percebem as tendências de como será a casa ideal para um futuro pós-pandemia.
Pouco a pouco, durante os meses de quarenta, as famílias se adaptaram a realizar diferentes funções dentro de suas casas: trabalhar, estudar, malhar e descansar.
Tal modificação trouxe uma demanda por espaços integrados, que possam desempenhar múltiplas funções, como, por exemplo, um espaço anexo ao dormitório para ser usado como home office, sala de estudos ou como espaço para ginástica.
Nesse sentido, mobiliários mais versáteis e aprimorados também passaram a atrair os consumidores, poltronas que podem ser usadas para descanso, estudo ou trabalho, mesas mais espaçosas e novos equipamentos eletroeletrônicos que possam trazer mais conforto e praticidade ao dia a dia entraram no carrinho de compras.
A decoração também recebeu maior cuidado, incorporando novos itens, principalmente plantas, aos cômodos, criando espaços atrativos como plano de fundo para as chamadas de vídeo, que se tornaram muito frequentes.
Outra mudança significativa diz respeito às prioridades dentro das residências. Dessa forma, espaços que antes estavam em desuso se tornaram protagonistas nos lares brasileiros.
Dentre eles, um dos que recebeu mais destaque foi o hall de entrada. O ambiente ganhou prioridade como local de higienização e armazenamento de roupas, sapatos, chaves e outros itens que podem vir das ruas contaminados.
Além disso, com o maior tempo de convivência dentro de casa e a necessidade de sair menos às ruas, locais de armazenamento de mantimentos e outros itens domésticos também ganharam mais atenção, demandando despensas maiores.
Por fim, com a atenção redobrada para suas residências, muitos perceberam que o espaço atual não era o mais adequado ou não satisfazia todas as demandas da família. Dessa forma, a procura por espaços maiores, como casas, aumentou.
Além de procurar imóveis com mais cômodos, que possam proporcionar privacidade a todos os membros da família, as áreas de lazer também se tornaram essenciais. Nesse sentido, imóveis com quintal, por exemplo, passaram a ser mais buscados.
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